As alternativas vegetais aos alimentos de origem animal não são um fenômeno novo. O tofu, por exemplo, tem sido frequentemente tratado como uma alternativa à carne por séculos. Em décadas mais recentes, empresas alimentícias processaram misturas de soja e outras leguminosas, grãos e uma variedade de plantas em hambúrgueres, pepitas, salsichas e outros produtos em forma de carne. No entanto, qual a melhor forma de consumi-los?
Em primeiro lugar, precisamos considerar que a base de uma dieta devem ser os alimentos naturais e minimamente processados. Tendo isto em mente, precisamos diferenciar, por exemplo, um hambúrguer caseiro de lentilha e quinoa de um dos mesmos vegetais, porém comprado pronto no mercado. Enquanto o primeiro será composto por ingredientes naturais e minimamente processados, o segundo requer processos industriais de extração de aromas e sabores, adição de conservantes, acidulantes, corantes, etc. Logo, o mais indicado é priorizar o consumo das preparações caseiras, deixando os industriais para casos específicos, como uma reunião social.
Em segundo lugar, devemos levar em consideração a composição dos macronutrientes que compõem um prato variado e equilibrado. Por isso, devemos observar de quais vegetais são feitos os hambúrgueres, lembrando que as leguminosas (ervilhas, lentilhas, feijões etc.) são fontes tanto de proteínas quanto de carboidratos. Logo, você precisa combinar estes alimentos com boas fontes de gordura e muitas folhas verdes e vegetais ricos em fibras e com menos carboidratos, pois assim mantemos o equilíbrio da composição da refeição.
No mais, basta escolher a receita que mais lhe agrade e aproveitar a enorme variedade de opções de proteínas de origem vegetal que a natureza oferece.
